1. “Gladiador”
(2000)
Tema:
História Antiga
Embora seja comum pensar que o filme
estrelado por Russell Crowe no papel de Maximus seja baseado em fatos
históricos, a verdade é que parte do que foi contado é mesmo ficção.
De qualquer forma, “Gladiador” — dirigido
por Ridley Scott e vencedor de 5 Oscars, incluindo o de melhor filme — é um
retrato da sociedade romana nos tempos dos imperadores Cômodo e Marco Aurélio.
O principal debate que a superprodução
levanta é sobre a conhecida política do “pão e circo”. Apesar de o enredo se
desenrolar por volta dos anos 200 a.C., muito do que é contado permanece atual,
como a estratégia de certos governantes em criar diversão barata para manter o
povo alheio ao que realmente importa.
2. “O Nome da Rosa”
(1986)
Tema:
Idade Média
Se “Gladiador” não deixa claro o que é
verdade e o que não é, em “O Nome da Rosa” toda a história se baseia no livro
homônimo, escrito por Umberto Eco e lançado em 1980.
Sean Connery interpreta um monge
franciscano que se vê envolvido em uma trama após as mortes misteriosas de sete
monges em apenas uma semana. Tudo acontece no ano de 1327, na Baixa Idade
Média, período em que o catolicismo era a doutrina dominante na Europa.
Em um período histórico no qual reinava
o medo do castigo divino e os países não existiam tal como conhecemos hoje, não
deixa de ser interessante ver a Igreja agindo como se fosse a polícia.
3. “Maria
Antonieta” (2006)
Tema: Revolução Francesa
Os livros de História apontam os
excessos da corte francesa no século XVIII como uma das causas para a Revolução
Francesa. Naturalmente o monarca Luís XVI ganharia fama por ser o rei da França
nesse período. No entanto, existe uma outra figura que simboliza os abusos da
monarquia nessa época turbulenta: Maria Antonieta.
O filme biográfico dirigido por Sofia
Coppola mostra um lado mais humano da rainha, interpretada por Kirsten Dunst.
De certa forma, a produção tenta evidenciar que o ambiente da corte pesou para
que Maria Antonieta se tornasse uma governante afastada do seu povo. Assim, o
desfecho só poderia ser as revoltas que tiveram início em 14 de julho de 1789,
após a queda da Bastilha.
4. “10.000 a.C.”
(2008)
Tema:
Pré-história
O estudo da Pré-história depende em
grande parte do esforço dos arqueólogos, afinal, estamos tratando de um período
que antecede a invenção da escrita.
Na falta de registros em textos e
relatos dos que estiveram lá, o cinema acaba preenchendo algumas lacunas, pelo
menos para elucidar como as pessoas viviam em tempos tão distantes.
Dirigido por Roland Emmerich, o filme
“10.000 a.C.” cumpre bem esse papel. A produção serve para compreendermos
melhor como o homem se organiza em sociedades para sobreviver desde tempos
imemoriais. Se fosse diferente, as feras gigantescas que existiam nessa época
provavelmente teriam levado nossa espécie à extinção.
5. “O Resgate do
Soldado Ryan” (1998)
Tema:
Segunda Guerra Mundial
Estrelado por Tom Hanks, no papel do
capitão fuzileiro naval John H. Miller, o filme conta a saga de um pelotão em
busca de um paraquedista desaparecido em combate.
Tudo começa no épico Desembarque da
Normandia pelas forças de ataque norte-americanas em 6 de junho de 1944. O
inimigo era o exército nazi-fascista, cujo líder era o ditador
Adolf Hitler.
Ryan seria mais um combatente entre
tantos que sucumbiram na Segunda Guerra Mundial, se não fosse por um dado: ele
era o único sobrevivente de 4 irmãos que foram para a guerra. Assim, o pelotão
do capitão Miller recebe a missão de localizar e trazer Ryan de volta com vida,
como tributo pelas enormes perdas que sua família sofreu.
A superprodução é dirigida por Steven
Spielberg, que ganhou o Oscar de melhor diretor, além de outros 4 recebidos e 6
indicações.
6. “Getúlio” (2014)
Tema: História do Brasil
Os últimos dias de vida de um dos
presidentes mais carismáticos e polêmicos da História do Brasil são mostrados
na produção que leva seu nome. Tony Ramos é Getúlio Vargas, que, na produção,
se vê politicamente isolado em função de um atentado contra o seu maior
opositor.
O então jornalista Carlos Lacerda,
vivido por Alexandre Borges, depois de sobreviver, passa a atacar ferozmente
Getúlio, que se vê acuado pelas acusações de ter mandado exterminar o rival.
Com direção de João Jardim, o filme
lança uma lente de aumento nos fatos diretamente ligados ao suicídio de
Getúlio. Ao mesmo tempo, induz à reflexão sobre como os chefes de Estado
brasileiros jamais puderam governar com tranquilidade, mesmo sendo eleitos pelo
povo.
7. “Carlota
Joaquina, Princesa do Brazil” (1995)
Tema: Brasil Colônia
Já que a ideia é tornar o estudo de História
divertido, uma boa pedida é o filme “Carlota Joaquina, Princesa do
Brazil”. A própria grafia de
Brazil com “z” já é uma referência à pegada satírica do filme, dirigido por Carla Camurati e
estrelado por Marieta Severo, que interpreta a monarca.
Mesmo com o humor entremeando as cenas,
o enredo trata de um evento decisivo da historiografia brasileira: a
transferência da corte portuguesa para o Rio de Janeiro em 1808, fugindo das
invasões napoleônicas.
Outro destaque do filme é o ator Marco
Nanini no papel de D. João VI. O atrapalhado príncipe regente lusitano elevou
nosso país de colônia a Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves.
Uma curiosidade é que, para alojar a
enorme comitiva que vinha da Europa, diversos brasileiros tiveram que desocupar
suas casas, que foram marcadas com a sigla P.R. (Príncipe Regente). Sempre
irreverente, a população local não perdeu tempo e deu uma nova interpretação
para a sigla: “Ponha-se na Rua”.
OBS.: Detalhes desse tipo fazem parte
dos filmes sobre História, cujo estudo é sempre enriquecido pelas lentes dos
cineastas.
fonte:
Universia
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